segunda-feira, 11 de maio de 2009

Aécio Neves: "PSDB estará unido nas eleições de 2010"


Reunidos na Paraíba, tucanos debatem projetos sociais





João Pessoa (11 de maio) - "O PSDB estará unido em 2010 com o candidato que as bases do partido acharem mais adequado. A Presidência da República não pode ser um projeto pessoal. E eu não tenho obsessão por qualquer cargo". Com esta afirmação, o governador de Minas Gerais, Aécio Neves, disse querer encerrar toda e qualquer dúvida de que o partido chegue dividido às eleições presidenciais do próximo ano. "A unidade será o instrumento mais vigoroso para vencermos as eleições", complementou.Em discurso nesta segunda-feira na Paraíba, onde o PSDB realizou o primeiro de uma série de encontros que fará em diferentes regiões do país para discutir temas nacionais, Aécio afirmou que o partido deu o primeiro passo rumo à construção de um projeto com novas propostas para o Brasil. "Não queremos apenas chegar ao poder, queremos propostas que tragam avanços para a população brasileira", apontou. E na construção deste projeto, ele defendeu que a ética volte a ser incluída nos debates políticos. "Vamos voltar a falar com afinco em ética, em políticas de desenvolvimento regionais, mostrar que a nossa preocupação maior não é com paternalismo, mas com a experiência", apontou. E numa crítica ao governo do presidente Lula, Aécio disse que é preciso o Brasil voltar a ter uma gestão que se preocupa com a qualidade do gasto público. "Precisamos voltar a gastar menos com o sustento da máquina pública do que com o cidadão", recomendou. Intitulado "O PSDB e as políticas sociais: passado, presente e futuro", o encontro de hoje debateu propostas de ampliação e de avanços nas políticas sociais. Ao chegar ao evento, o presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), disse que "a preocupação da oposição é a de fazer com que os programas avancem." Ao lado do deputado Rodrigo Maia (RJ), presidente do DEM, partido que junto com o PPS foi convidado do encontro, Guerra destacou: "É sabido que no governo de Fernando Henrique Cardoso os programas sociais foram criados, assim como é do conhecimento que, no governo Lula, eles foram ampliados. Não se trata de discutir quem é o pai dos programas."Em relação ao Bolsa Família, o maior de todos os programas sociais, o presidente do PSDB avisou aos adversários: "Não venham dizer que somos contra ou não queremos continuar com o Bolsa Família. O programa nasceu no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e, se formos governo, e deveremos sê-lo, vamos ampliá-lo". Mas é certo, segundo o senador, que o Brasil não precisa ter milhões de dependentes. "O povo precisa ter independência, afirmação, vontade e coragem. Não queremos políticas de acomodação, mas políticas de transformação", destacou. Ele antecipou que, entre os próximos temas a serem debatidos pelo partido, estão a reforma agrária, a violência e as drogas. Todos esses assuntos são motivo de preocupação e aflição da população brasileira. "Queremos montar um projeto nacional que não vai ser nosso, mas de todo o povo", afirmou o presidente.
RESGATE
Representando o governador de São Paulo, José Serra - que não pode comparecer ao evento por ter outro compromisso de agenda - o ex-ministro da Educação Paulo Renato Souza, que há três semanas assumiu a Secretaria da Educação de São Paulo, afirmou que o PSDB tem em seus governos estaduais e municipais inúmeras iniciativas que podem ser transferidas ao programa que o partido vai propor na luta política em 2010. "É importante resgatar a história porque tudo que está aí é a continuação do que construímos no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Mas precisamos olhar pra a frente e entender os novos desafios", afirmou.Paulo Renato fez questão de lembrar que o governador José Serra foi responsável por um dos pilares da política social de FHC com os projetos desenvolvidos no Ministério da Saúde e mantidos no atual governo. "Foi ele que lutou pelos genéricos, que fez a defesa do país na questão das patentes dos medicamentos e ainda implantou um programa de combate à Aids que ganhou notoriedade internacional", enumerou. O ex-ministro, o governador Aécio e o presidente do PSDB têm um posto de vista comum: o governo do presidente Lula deu continuidade e ampliou os programas criados pelos tucanos. "Mas o atual governo não teria tido avanços se não fossem as ações do PSDB", afirmou Aécio. "É até possível que, no futuro, os historiadores tratem os dois governos como um só período". Guerra enfatizou o reconhecimento do partido à ampliação dos programas no governo do presidente Lula.
DEM E PPS
O presidente do DEM, deputado Rodrigo Maia (RJ), afirmou que o seu partido elegeu, para 2009, a "Agenda Família", que propõe uma nova etapa de proteções sociais. Nesta agenda, segundo o deputado, o foco será o enfrentamento da pobreza nas suas diversas variedades. "Se, para alguns, o foco é habitação, noutros é a saúde, a educação, o emprego ou a qualificação profissional", resumiu. Representando o ex-deputado Roberto Freire, presidente do PPS, o deputado Raul Jungmann (PE) garantiu que, em 2010, o seu partido caminhará junto com o PSDB. "Seja Aécio e Serra ou Serra e Aécio, nós estaremos juntos nas eleições presidenciais", apontou. Como contribuição às propostas sociais a serem discutidas, ele defendeu que a reforma agrária seja reconstruída numa articulação com os demais programas sociais. "Sozinha a reforma agrária não caminha", afirmou.
O ENCONTRO
O primeiro painel do evento foi aberto por Marcelo Garcia, ex-Secretário Nacional de Assistência Social no governo Fernando Henrique. Segundo ele, no avanço dos programas é preciso ter claro que "não se combate a pobreza sem o apoio e o consenso de toda a sociedade". Garcia lembrou também que as políticas sociais, assim como as demais, são dever do Estado e não monopólio de partidos políticos". Ele lembrou que, na criação do Cadastro Único, o ex-presidente FHC disse que o foco principal era "poder acompanhar mais de perto a vida e as necessidades das famílias". Garcia também enfatizou que os governantes precisam identificar onde a população está mais desprotegida para inovar nas políticas sociais. Depois de apresentar um vídeo recordando a implantação de cada um dos programas do governo FHC e como foi feito o Cadastro Único - que serviram de base para a implantação do atual Bolsa Família, a senadora Lúcia Vânia disse que hoje crianças e idosos têm políticas específicas graças à implantação, por FHC, de políticas sociais que reconheceram a infância e a terceira idades não são apenas "fases da vida". E, por isso, não poderiam continuar recebendo benefícios sem que estes lhes dessem uma vida cidadã. Tanto o PETI (Programa de Erradicação do Trabalho Infantil) quanto os Benefícios de Prestação Continuada geraram outras políticas específicas para crianças e idosos. "Hoje temos universidades e programas de turismo, por exemplo, destinados à terceira idade."
EXPERIÊNCIAS
Na segunda parte do encontro de hoje, secretários estaduais e municipais relataram experiências de projetos sociais já desenvolvidos pelos diversos governos do PSDB. Walter Feldmann, secretário municipal de Esportes da prefeitura de São Paulo, destacou o programa "Clube Escola", que instituiu diversas atividades esportivas, de cultura e de lazer para estender a agenda das escolas públicas. De Minas foi apresentado o projeto "Travessia", apresentado pelo secretário Agostinho Patrus, e que prevê o investimento de recursos do Tesouro Estadual na melhoria das condições de vida - habitação, saneamento, saúde - dos municípios mais carentes. Socorro Gadelha, que trabalhou no governo de Cássio Cunha Lima, na Paraíba, relatou os avanços na área de habitação popular com o financiamento de construção e reforma de moradias. E Washington Bonfim, secretário de Educação de Teresina, no Piauí, relatou que graças à continuidade dos governos do PSDB naquela capital, as escolas da cidade tiveram a melhor avaliação do Ministério da Educação do Nordeste e a quinta melhor do País.
DUAS HOMENAGENS
No encontro ainda foi feita uma homenagem ao centenário de nascimento de Dom Hélder Câmara e de Josué de Castro. "Dois brasileiros que se notabilizaram na luta contra as injustiças sociais", como destacou o deputado Luiz Paulo Vellozo Lucas (ES). Dom Hélder na Igreja Católica e Josué de Castro quando escreveu o livro "A Geografia da fome" e, segundo Vellozo Lucas, "acertou as bases para a reflexão científica das políticas sociais". Um texto escrito pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso em homenagem a Dom Hélder foi lido pelo arcebispo da Paraíba, Dom Aldo Pagotto, e um texto do poeta Ferreira Gullar sobre Josué de Castro foi lido pelo governador Aécio Neves.
CÁSSIO
Pela primeira vez desde que deixou o governo da Paraíba, Cássio Cunha Lima falou sobre a cassação de seu mandato. Ele criticou o Congresso Nacional por transferir para a Justiça Eleitoral a responsabilidade de legislar na questão eleitoral. Muito aplaudido pelas mais de 600 pessoas presentes ao encontro, o ex-governador defendeu que, no caso de cassações, sejam realizadas novas eleições. "Nunca será demais chamar o povo para decidir o seu destino", apontou.










Fonte: Agência Tucana

sábado, 9 de maio de 2009

Em defesa da caderneta de poupança



O presidente do Instituto Teotônio Vilela, deputado Luiz Paulo Vellozo Lucas (ES); o vice-presidente do Democratas, Paulo Bornhausen (DEM/SC); e o deputado Raul Jungmann (PPS/PE), divulgaram nesta quinta-feira (07) nota em defesa da caderneta de poupança. "A necessária diminuição da taxa de juros não pode ser feita às custas da poupança. O governo Lula tem outros instrumentos fiscais e financeiros para corrigir a política de juros", diz o documento. Leia abaixo a íntegra: EM DEFESA DA CADERNETA DE POUPANÇA.
A necessária diminuição da taxa de juros não pode ser feita às custas do rendimento da caderneta de poupança. O governo Lula tem outros instrumentos fiscais e financeiros para corrigir a política de juros.A atual estrutura de remuneração da caderneta de poupança - TR mais 6% de juros ao ano, com isenção do Imposto de Renda - deve ser mantida para todos os depositantes. Milhões de brasileiros guardam parte de seu suado salário na caderneta de poupança para construir um futuro melhor.Mexer na poupança significa penalizar duplamente o trabalhador: com o desemprego causado pela crise econômica e com o risco de ver suas economias corroídas. Ao contrário do que acusam os porta-vozes do Palácio do Planalto, foi o presidente Lula, e não a Oposição, que criou incerteza sobre a caderneta de poupança.Foi ele quem no dia 16 de março passado, em Nova Iorque, afirmou que o governo iria intervir na poupança. De lá para cá, ministros da área econômica, presidentes das instituições financeiras estatais, e até o ministro da Comunicação Social, reiteram essa ameaça.A oposição cumpre o seu dever de alertar o país para os erros do governo Lula. Não pode ficar calada justamente no momento em que ele, por omissão e incompetência, ataca um dos mais caros patrimônios nacionais.O PSDB, o DEM e o PPS esperam que o governo federal não traia a confiança de milhões de brasileiros e mantenha uma política responsável que preserve a integridade da caderneta de poupança.
Fonte: ITV

Blog do PSDB no Partisans






Nossos amigos do Jornal Tribuna de Petrópolis publicaram na coluna Les Partisans do dia 08 de maio, nota referente ao nosso Blog. Ficamos felizes pela divulgação, porém, vimos a público destacar o significado da palavra "PUJANTE", segundo Aurélio Buarque de Holanda:
1.Que tem grande força; possante: 2.Que tem poderio; grandioso, magnificente. 3.Denodado, altivo, altaneiro, brioso.

Façamos deste partido todos os sinônimos da palavra pujante!

Ah! E pro pessoal do Partisans, MUITO OBRIGADO!


Nota conjunta do PSDB, do DEM e do PPS







Em defesa da Caderneta de Poupança





A necessária diminuição da taxa de juros não pode ser feita às custas do rendimento da caderneta de poupança. O governo Lula tem outros instrumentos fiscais e financeiros para corrigir a política de juros.A atual estrutura de remuneração da caderneta de poupança - TR mais 6% de juros/ano, com isenção do Imposto de Renda - deve ser mantida para todos os depositantes.Milhões de brasileiros guardam parte de seu suado salário na caderneta de poupança para construir um futuro melhor. Mexer na poupança significa penalizar duplamente o trabalhador: com o desemprego causado pela crise econômica e com o risco de ver suas economias corroídas.Ao contrário do que acusam os porta-vozes do Palácio do Planalto, foi o presidente Lula, e não a Oposição, que criou incerteza sobre a caderneta de poupança.Foi ele quem no dia 16 de março passado, em Nova Iorque, afirmou que o governo iria intervir na poupança. De lá para cá, ministros da área econômica, presidentes das instituições financeiras estatais, e até o ministro da Comunicação Social, reiteram essa ameaça.A oposição cumpre o seu dever de alertar o país para os erros do governo Lula. Não poder ficar calada justamente no momento em que ele, por omissão e incompetência, ataca um dos mais caros patrimônios nacionais.O PSDB, o DEM e o PPS esperam que o governo federal não traia a confiança de milhões de brasileiros e mantenha uma política responsável que preserve a integridade da caderneta de poupança. Brasília, 07 de maio de 2009Senador Sérgio Guerra, presidente nacional do PSDB. Deputado federal Rodrigo Maia, presidente nacional do DEM. Roberto Freire, presidente nacional do PPS.










Fonte: Agência Tucana

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Aécio defende prévias no PSDB








Aécio defende prévias no PSDB e diz que PMDB é "imprescindível" para a governabilidade




O governador de Minas, Aécio Neves (PSDB), disse hoje que a escolha do próximo candidato tucano à Presidência da República não pode ser tomada apenas por um ou dois caciques do PSDB. Aécio é defensor da realização de prévias para definição do candidato.
"O que eu tenho insistido é que o PSDB, diferentemente do que ocorreu em outras eleições, não tome suas decisões na sua cúpula por duas ou três figuras porque isso pode nos levar aos últimos resultados que não foram favoráveis", disse ele, segundo sua assessoria.
Nas últimas eleições presidenciais, a escolha do candidato tucano foi tomada pela cúpula do partido. O ex-governador Geraldo Alckmin foi escolhido e acabou derrotado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Aécio tenta a indicação do PSDB para a chapa tucana presidencial, mas caciques tucanos preferem o governador de São Paulo, José Serra.
Aécio disse que as prévias serão um momento de mobilização do PSDB. "Eu vejo as primárias do partido, que nós chamamos de prévias, como um extraordinário momento não só apenas para se escolher quem será o candidato, mas de mobilização do partido, de reencontro do PSDB com setores da sociedade brasileira que já estiveram muito próximos a nós, mas que se afastaram do PSDB durante o período que nós fomos governo."
PMDB
O mineiro afirmou ainda que o PMDB --partido de apoio do presidente Lula-- estará ao lado do próximo governo, independentemente do candidato eleito.
"O PMDB é possível até que esteja numa aliança nacional com o PT, mas é muito provável que esteja em alianças regionais conosco. [...] O PMDB hoje é um partido imprescindível à governabilidade. Eu não sei se o PT ou o PSDB vai ganhar as eleições, mas eu garanto que o PMDB vai estar no próximo governo."
Segundo ele, o PMDB estará dividido nas próximas eleições. "Eu acho que o PMDB estará nessas eleições, muito provavelmente, dividido, e depois das eleições, ele será imprescindível à governabilidade enquanto tivermos um quadro partidário tão pulverizado quanto esse que existe no Brasil."
Fonte: Folha Online

Líder do PSDB no Senado condena terceiro mandato




Senador Arthur Virgílio diz que a hipótese não existe







Brasília (6 de maio)- Ao tomar conhecimento de entrevista do ex-presidente e senador Fernando Collor (PTB-AL) ao jornal Valor Econômico, na qual disse acreditar que Lula terá um terceiro mandato, o líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), declarou que teria a afirmar o seguinte: "Não existe essa hipótese. Primeiro, o presidente Lula não iria a tanto. Depois, se fosse, a iniciativa não passaria pelo Congresso. Nem a CPMF, com todo o peso do governo, passou!"O ex-presidente Fernando Collor, desafeto de Lula no passado, quando ambos disputaram o Palácio do Planalto em 1989, e mais ainda na época do impeachment de Collor, em 1992, defende um terceiro mandato para Lula. Filiado ao PTB, um dos partidos da base de sustentação do governo, Collor tornou pública sua intenção em entrevista ao jornal Valor do dia 4 de maio. DESSERVIÇO"O que o senador Collor diz é um desserviço à consolidação da democracia e tumultua o cenário eleitoral para 2010", protesta a senadora Marisa Serrano (MS), vice-presidente da Executiva Nacional do PSDB. Para a senadora, "é hora de aperfeiçoar a legislação eleitoral, é isto que temos de fazer neste momento, manifestações pelo continuísmo provocam confusão", contesta. O senador Flexa Ribeiro (PA) também foi surpreendido pela atitude de Collor. "Trata-se de uma declaração infeliz e eu lamento que tenha partido justamente de um ex-presidente. A regra do jogo democrático está colocada e prevê a alternância de poder, requisito básico e fundamental em uma democracia". O senador tucano disse também "que é um passo atrás cogitar a possibilidade de implantar no Brasil um regime parecido com o da Venezuela, um modelo Chavista (do presidente Hugo Chávez).










Fonte: Agência Tucana