sexta-feira, 25 de novembro de 2011

PSDB de Petrópolis no combate à violência contra a mulher




Neste sábado, calçadão do CENIP, das 10h às 12h

Defendendo a proposta da criação de uma Delegacia da Defesa da Mulher na cidade, o núcleo de mulheres do PSDB-Petrópolis, sob a coordenação da tucana Moira Antunes promove neste sábado (26), uma campanha pelo Dia Internacional de Combate à Violência contra a Mulher – instituído pela Organização das Nações Unidas no dia 25 de novembro – distribuindo panfletos de conscientização da população sobre esta grave situação social que atinge milhares mulheres no nosso país. A mobilização vai acontecer no calçadão do CENIP, das 10h às 12h.
Apesar das inúmeras campanhas e de leis mais rígidas no combate à violência contra a mulher, ainda assim, este ato é uma constante na vida principalmente das mulheres trabalhadoras e jovens. “Estatísticas apontam o Rio como o terceiro estado com o maior número de agressões à mulher no Brasil. Cinco mulheres a cada dois minutos são agredidas no país e 80% das agressões acontecem dentro de suas residências, praticadas por homens”, esclarece Moira.
As mulheres sofrem violência doméstica, sexual e racial, e diante desta conjuntura, o PSDB-Petrópolis considera que o poder público não pode ser omisso e que elas precisam denunciar os seus agressores e receber o apoio dos familiares, dos amigos e do Estado. Para o partido, elas precisam também ser amparadas com a instalação de Delegacias de Defesa da Mulher, construção de casas-abrigos, assistência jurídica e psicológica, além de proteção quando delatarem seus agressores.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a violência doméstica é um problema de saúde pública por afetar a integridade física e a saúde mental. Mulheres expostas a esta condição recorrem com freqüência aos serviços de saúde. “O Estado precisa capacitar profissionais para o atendimento adequado às mulheres agredidas”, considera a coordenadora Moira Antunes.
O presidente municipal dos tucanos, Paulo Kapps lamenta que as mulheres ainda tenham receio de procurar ajuda quando são agredidas. “Todo homem que agride uma mulher deveria ser punido com prisão. É inconcebível esta prática que traumatiza por toda a vida as que sofrem agressões. O amor próprio da mulher e a sua valorização como ser humano precisa superar o seu medo. Denunciar é a melhor solução para findar este tipo de atitude tão covarde”.

domingo, 6 de novembro de 2011

PSDB INICIA O PLANO DE GESTÃO PARA PETRÓPOLIS

Convocando a sociedade civil para participar, o PSDB-Petrópolis deu início aos trabalhos para a elaboração da proposta do plano de gestão para a cidade de Petrópolis. Sob a coordenação de André Sá e Gastão Reis, membros do partido e simpatizantes estão se reunindo para discussão aberta sobre temáticas municipais: Saúde, Educação, Saneamento Básico, Gestão Ambiental, Inclusão Social e Segurança, Desenvolvimento Econômico Sustentável, Geração de Emprego e Renda, Infra Estrutura Urbana, Habitação, Gestão da Administração Pública e Orçamentária, Transportes e Acessibilidade, Turismo, Cultura, Esporte e Lazer.  

Segundo Paulo Kapps, presidente municipal, a iniciativa é o compromisso dos tucanos em proporcionar uma melhor qualidade de vida à população de Petrópolis. “Precisamos chamar a atenção da nossa sociedade quanto aos seus direitos e deveres junto à administração pública. É importante a participação e contribuição dos diversos setores da sociedade neste debate. Nas três últimas eleições presidenciáveis o PSDB foi vitorioso aqui na cidade, ficando clara a afinidade da comunidade petropolitana com os tucanos. Esse vínculo precisa ser fortalecido agora nas próximas eleições municipais”. 

O PSDB municipal pretende alinhar os candidatos tucanos com um discurso uniforme e afinado, baseado nas propostas que serão apresentadas e discutidas, propondo o atendimento das necessidades de Petrópolis, principalmente nas áreas do desenvolvimento social e econômico, de novos empreendimentos e investimentos, e de geração de emprego e renda.  As reuniões tucanas acontecem às segundas-feiras, a partir das 18h30, no Petropolitano Futebol Clube.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Saudações partidárias

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A cerimônia de posse de Aldo Rebelo no Ministério do Esporte não foi a primeira a se transformar em ato de desagravo ao demitido, nesse verdadeiro dominó de queda de ministros em série na administração Dilma Rousseff.

Orlando Silva, a despeito de todas as denúncias que levaram a presidente da demissão à ordem para uma devassa nos convênios da pasta com ONGs, foi celebrado, elogiado, aplaudido de pé e condecorado com a condição de “vítima” pelo sucessor.

Em junho, a posse de Gleisi Hoffmann na Casa Civil já fora uma sessão de homenagem a Antonio Palocci, demitido por não conseguir explicar a legalidade do crescimento de seu patrimônio. Na ocasião, Palocci também foi aplaudido de pé pela plateia e chamado de “amigo” pela presidente.

Esquisito, já que a saída se deu por motivo de quebra de confiança, mas com boa vontade e algum cinismo compreende-se que o aspecto estritamente partidário pesa. Ademais, o PT daquela vez não estava envolvido na confusão.

Já com o PCdoB a coisa foi diferente. Contra Orlando Silva há inúmeras evidências de que dirigia o ministério com mãos excessivamente frouxas e todas envolviam o partido, sobejamente favorecido com dinheiro do ministério.

Levantamento feito pelo jornal “O Globo” a partir de documentos de tribunais de contas mostra que 73% das verbas liberadas irregularmente foram para entidades ligadas ao PCdoB. Partido que consagra em seu estatuto o princípio de que os filiados ocupantes de cargos públicos devem estar “a serviço do projeto político partidário”.

Em comparação com o PT – com presença forte no Parlamento e em todo o país, além de três vezes vitorioso na eleição presidencial – as reverências em relação ao PCdoB, que até direito a discurso do presidente da legenda teve na posse de Aldo, suscitam a dúvida: o que deve o governo tanto ao PCdoB? Alguma carta muito poderosa essa agremiação com 14 deputados federais, 18 estaduais, 2 senadores e 608 vereadores guarda na manga para merecer tanta atenção. A representatividade popular é que não é.
Seja qual for a razão, a festança de segunda-feira no Palácio do Planalto consolidou a impressão de que na coalizão governamental há partidos de primeira e segunda categorias. E é nas despedidas, nas posses dos substitutos, que essas diferenças ficam marcadas.

Há os demitidos de luxo, por assim dizer, que merecem tratamento especial, são tratados como legítimos heróis da resistência e há o pessoal que viaja para fora do governo na classe econômica, relegado à frugalidade.

Depois de Palocci foi demitido Alfredo Nascimento (PR), dos Transportes, cujo substituto, Paulo Sérgio Passos, nem sequer contou com cerimônia de posse alegadamente por já ser o secretário-executivo da pasta. Ficou só com a nomeação no Diário Oficial. Sem discursos nem reverências ao demitido.

Mas para Orlando, nem o céu foi o limite para tantas saudações. Não se esperava que a presidente o humilhasse ou coisa parecida. Mas tantos elogios só encontram explicação na necessidade de governo e partido falarem “para dentro”.

Quando caberia que falassem “para fora”, aos brasileiros que nas últimas semanas souberam que o Ministério do Esporte era um braço avançado do PCdoB. Dilma emitiu um sinal dúbio e, na prática, tornou menos verossímil a presumida disposição de dar um choque de ordem na Esplanada.

Não saí em defesa de 19 vereadores

Esta é uma daquelas situações em que marcar posição se faz necessário. A razão decorre da discrepância entre uma frase solta e o texto da matéria publicada neste jornal, no sábado, dia 29/10/2011, sobre a polêmica em torno do número de vereadores que a cidade deve ter. Ela resultou de uma entrevista telefônica concedida por mim no dia anterior ao jornalista que assina a referida matéria. Como sempre, procurei dar a minha contribuição a assuntos de interesse da cidade com espírito de boa fé, tendo o cuidado de explicitar cuidadosamente, e repetidamente, a minha posição em relação ao tema. Vamos a um pequeno histórico.
Por ocasião das últimas eleições para prefeito e vereadores, foi levantada a mesma questão, ventilando-se a possibilidade de a Câmara Municipal passar a ter 19 vereadores, ou mesmo 21.  Ainda me lembro do entusiasmo dos partidos e dos candidatos a vereador diante dessa perspectiva. Este jornal, de modo profissional e politicamente correto, realizou uma pesquisa junto à população para saber qual era posição dos munícipes, aqueles que pagam a conta, sobre o aumento do número de vereadores. Cerca de 80% eram contra e um percentual significativo propunha mesmo a redução dos atuais 15. Numa reunião política na época, a que estavam presentes filiados do meu e de outros partidos de nossa coligação, eu chamei a atenção para essa outra discrepância entre o desejo dos políticos e o da comunidade petropolitana. Disse a quem estava presente que o interesse público deveria vir sempre em primeiro lugar, cabendo a nós, políticos, respeitar os resultados da pesquisa, em especial por estar ancorada numa amostra significativa do ponto de vista da teoria da amostragem, com a qual tenho familiaridade por ter dado aula sobre o assunto no Departamento de Economia da PUC-Rio.
Neste exato momento, vivemos situação semelhante com resultados que serão muito parecidos aos de 2008 caso seja feita uma consulta popular. Esta é uma daquelas previsões fáceis de serem feitas. Não há que ter dúvida sobre a preferência popular pela manutenção dos 15 vereadores que temos hoje. Acreditamos que a redução desse número seria até bem vista pela população. Reiterarmos aqui o que afirmamos na entrevista sobre ser 15 o número ideal de vereadores para Petrópolis, conforme consta do corpo da matéria, que reflete razoavelmente bem nossa posição.
Entretanto, para minha surpresa, sob minha foto, na página três, consta a frase, fora de contexto, que “Gastão Reis saiu em defesa de 19 vereadores”, algo que não bate com minha posição, nem a atual e nem a anterior.  E menos ainda com minha trajetória de vida de respeito à vontade popular e ao interesse público.
O que reiteradamente afirmamos ao longo da entrevista foi que existe lei federal que estabelece o número de vereadores por faixas de população e que não há como ignorá-la, mesmo a contragosto. Coisa muito diferente de “sair em defesa de 19 vereadores”. Mais uma vez, deixamos claro neste artigo nossa preferência por manter o número atual de 15 vereadores.
Para terminar, duas observações. A primeira diz respeito à importância maior da luta pelo voto distrital (ou distrital misto) para amarrar o político à sua base eleitoral a que deverá prestar contas regulares de seus atos. A segunda é a tragédia nacional de leis que não refletem os interesses da população. As dificuldades de se implementar a Lei da Ficha Limpa, de iniciativa popular e à revelia de partidos políticos, dá bem a medida do divórcio entre os interesses dos políticos e os da população. Outro exemplo foi a imposição da fidelidade partidária sem estar acoplada à cláusula de barreira, corda e caçamba que são. Uma não funciona sem a outra. Em suma, há muitas lutas pela frente. Uma das mais importantes é reafirmar a autonomia do governo local sem ter que atender a leis federais sobre temas de exclusiva responsabilidade municipal.
gastaoreis@smart30.com.br
Gastão Reis 
 
fonte: http://www.e-tribuna.com.br/
 
Gastão Reis é filiado ao PSDB Petrópolis.