domingo, 26 de abril de 2009

Marisa quer explicações sobre aumento de viagens


Gastos com passagens cresceu no Executivo, Legislativo e Judiciário





(Brasília) - Levantamento feito pelo Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal, colhido por técnicos do gabinete da senadora Marisa Serrano PSDB-MS, destaca aumento nos gastos com passagem por integrantes dos três Poderes da República. O Legislativo gastou com passagens e despesas de locomoção quase 57% a mais do que no primeiro trimestre do ano passado. O gasto foi de R$ 9.843 milhões para R$ 15.442 milhões. Na Câmara, a despesa cresceu 61% e no Senado o aumento dos gastos foi de 48,94%.A senadora vai pedir explicações para saber por que o Senado gastou mais com despesas de passagens aéreas e diárias no primeiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado. Ela lembrou que o Senado já tomou providências para reduzir os custos com locomoção, aprovando um projeto de resolução na quarta-feira (22) que restringe as passagens aéreas ao uso exclusivo dos parlamentares e de seus assessores em serviço, além de exigir a divulgação dos gastos na Internet.O crescimento nas despesas com passagens também aconteceu nos outros Poderes. O Executivo gastou no primeiro trimestre deste ano quase 43% a mais do que no primeiro trimestre do ano passado. Desembolsou R$ 61.527 milhões contra R$ 43.107 milhões.No Judiciário, também houve aumento. 37% a mais. No primeiro trimestre do ano passado o gasto foi de R$ 1.945 milhão, no mesmo período deste ano, o valor saltou para R$ 2.668 milhões. O Supremo Tribunal Federal aumentou suas despesas em 126%. O Superior Tribunal de Justiça, em 114%.Marisa Serrano ressaltou que o papel do Congresso Nacional também é o de fiscalizar e acompanhar. "Sou integrante da Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle, por isso pedi o levantamento. Temos a obrigação de fiscalizar o governo". A senadora estranha o crescimento nos gastos com passagens no Legislativo, Executivo e Judiciário em época de crise financeira e com a falta de expectativa de crescimento para 2009.

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